O SINPROFAZ, representado pelo presidente Achilles Frias, compôs na terça-feira (7) a mesa de painelistas do 17º SEFAZ Debate, realizado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. O evento é promovido anualmente pelo Afocefe Sindicato, entidade representativa dos técnicos tributários da Receita Estadual do Rio Grande do Sul. Com o tema “Sonegação Fiscal – A sociedade é conivente?”, o 17º SEFAZ se propôs a refletir sobre os prejuízos da cultura da sonegação e a desconstruir o discurso de que a prática é legítima defesa contra a alta carga tributária e a carência de serviços públicos de qualidade.

Em exposição aos presentes, Achilles Frias destacou que a atuação dos procuradores da Fazenda Nacional vai além da cobrança da dívida ativa da União, sendo fundamental, especialmente, ao combate à sonegação e à corrupção. De acordo com o presidente do SINPROFAZ, o estoque da dívida ativa é, atualmente, superior a R$ 1,8 trilhão, sendo quase R$ 500 bilhões apenas de dívida previdenciária. “A despeito dos exorbitantes valores, de tempos em tempos, o governo promove parcelamentos generosos, os conhecidos Refis, que representam uma grande desonestidade com o bom pagador”, alertou em discurso ao público.

O evento foi prestigiado pela diretora do SINPROFAZ Iolanda Guindani, por Renata Valle, membro do Conselho Fiscal do Sindicato, e por José Carlos Loch e Rafael Colembergue, delegados sindicais no Rio Grande do Sul.

Sonegômetro RS
Inspirado pelo SINPROFAZ, o Afocefe Sindicato lançou o Sonegômetro RS, placar que mede o quanto o Rio Grande do Sul deixa de arrecadar com a sonegação do principal tributo estadual, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS). Conforme o placar, hospedado no site www.afocefe.org.br/#sonega, o Estado perdeu, desde o dia 1º de janeiro, mais de R$ 5,4 bilhões em decorrência da evasão fiscal.