O SINPROFAZ, representado pelo vice-presidente Ricardo Queiroz e pelo diretor Paulo Mariano Vasconcelos, participou hoje (22) de reunião com a procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize Ruas. O encontro, que também reuniu representantes das seis Regiões da PGFN, foi convocado para que entidades e Membros apresentassem a realidade que envolve o Teletrabalho da Carreira. Em absoluta sintonia, SINPROFAZ e PFNs manifestaram unidade na defesa implacável do atual regime de trabalho e contra quaisquer retrocessos que afetem a rotina profissional e familiar dos Colegas.
Nesse sentido, Ricardo Queiroz destacou que, no que diz respeito à eficiência, a PGFN vive um ciclo virtuoso sem precedentes: “O resultado do nosso empenho está na arrecadação bilionária, no sucesso da transação, no reconhecimento recebido. Nesse contexto, porém, assistimos à propositura da portaria da AGU, que representa um acinte diante da nossa dedicação”. Segundo o vice-presidente, a Carreira demanda regras específicas de teletrabalho, em razão das peculiaridades e da natureza do ofício, e não aceitará qualquer controle de ponto, mesmo que travestido em normas sobre escalonamento de presença nas unidades.
Integrante da PRFN5, Paulo Mariano Vasconcelos também fez uso da palavra, ocasião em que contou com amplo apoio do público. “Ao instituiu o Teletrabalho, a PGFN foi pioneira na Administração Pública Federal. Tanto que, durante a pandemia, outras carreiras se inspiraram em nossos regramentos – inclusive a própria AGU. Passada a crise sanitária, essas carreiras estão voltando ao trabalho presencial, exatamente porque não têm as características da PGFN, onde a carga é praticamente 100% virtual, assim como o controle de produtividade. Vivemos, ademais, uma regionalização avançadíssima.”
Após ouvir os presentes, Anelize Ruas se manifestou. De acordo com a procuradora-geral, é preciso discutir a desvinculação entre local de exercício e lotação, para que sejam definidas normas que garantam segurança para os PFNs. “Há ainda um argumento para mim muito forte: o da equidade de gênero. Nenhuma decisão a ser tomada afastará as Colegas dos cargos de liderança. Além disso, questões como saúde mental, retenção de talentos e atratividade da Carreira pesam muito. Vamos continuar discutindo de forma coletiva até a decisão, que se baseará em tudo o que conversamos aqui”, concluiu.