FILIADA APRESENTA DETALHES DO TRABALHO DESENVOLVIDO PELO TRIBUTOS A ELAS – SINPROFAZ

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15 abr, 2021

FILIADA APRESENTA DETALHES DO TRABALHO DESENVOLVIDO PELO TRIBUTOS A ELAS


Na ocasião do Dia Internacional da Mulher, a filiada Graziela Honorato apresentou à Carreira detalhes do trabalho desenvolvido pelo grupo Tributos a Elas. A palestra integrou a série de eventos PFN e Gênero: Sensibilização, Conscientização e Diálogos, promovida pelo SINPROFAZ durante todo o mês de março. Pós-graduada em Direito Processual Civil e mestra em Administração Pública, Graziela Honorato compõe a comissão do Tributos a Elas, “um movimento voltado à defesa da representatividade das procuradoras da Fazenda Nacional em todas as instâncias e processos decisórios da PGFN. Voltado também ao estudo de questões jurídicas – de ordem constitucional, tributária ou orçamentária – que afetam as mulheres dentro e fora da Instituição”.

Conforme Graziela Honorato, o grupo tem por pilares a ampliação do debate acerca das temáticas femininas e a maior visibilidade para os problemas que envolvem as mulheres. A mobilização da Carreira, segundo a expositora, foi o primeiro passo para dar forma ao grupo, que iniciou os trabalhos com rodas de conversa, oficinas e eventos. O ingresso de novas Colegas promoveu o crescimento e a consolidação do Tributos a Elas, cujos eixos de atuação foram definidos a partir de um diagnóstico promovido para “verificar em que ponto estavam ‘as dores’ das mulheres da Instituição, se elas existiam e onde se localizavam”. A pesquisa contou com mais de 700 respostas, por meio das quais foram mapeadas, entre outras, as situações de tratamento desigual dentro da PGFN.

Ao apresentar o cenário da Procuradoria da Fazenda Nacional, Graziela Honorato lançou mão de dados divulgados pelo Departamento de Gestão Corporativa – DGC e de informações disponibilizadas pelo Primeiro Diagnóstico da Carreira, lançado pelo SINPROFAZ. “Uma das dores da mulher dentro da PFN é não ser ouvida, o que tem a ver com a baixa representatividade”, explicou a filiada, que exemplificou: “No DAS e na FCPE 5, que são o nível mais alto, temos uma representatividade equânime, mas, no DAS 4, também de grande responsabilidade e boa remuneração, o público feminino cai para 16,67%”. De acordo com Graziela Honorato, resta o questionamento: “O que impede a mulher de chegar à liderança, aos cargos de gestão?”.

O fenômeno do “glass ceiling” ou “teto de vidro”, estudado pelas ciências sociais, foi abordado pela palestrante, segundo a qual se trata de “uma barreira invisível – por ser um tabu – que impede a mulher de ascender às posições mais altas de sua carreira profissional”. Em outro estudo, realizado pela Harvard University e também apresentado por Graziela Honorato, as pesquisadoras chamam o fenômeno de “labirinto”, o qual representa, conforme a procuradora da Fazenda Nacional, “a série de dificuldades, portas fechadas, percursos tortuosos por que a mulher tem que passar na estrutura organizacional”. São exemplos de obstáculos a resistência à liderança feminina e a assunção, pela mulher, do cuidado com as atividades domésticas, o que caracteriza a cultura patriarcal.

Assista à palestra completa e saiba mais sobre o TaE: bit.ly/GrazielaHonorato.



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