O 21º Encontro do SINPROFAZ foi realizado de 30 de novembro a 3 de dezembro no estado do Rio de Janeiro. A Carreira compareceu em peso ao evento, que foi prestigiado por autoridades como o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias. Convidado para compor a mesa de abertura do Encontro, o filiado iniciou a fala saudando a presidente do Sindicato. “Iolanda Guindani é uma mulher de fibra. Assumiu o SINPROFAZ em uma semana intensa, que foi a da votação da lei do Carf. Com a sua liderança e o apoio das demais entidades no Congresso Nacional, conseguimos preservar as competências da Carreira. Como sindicalizado, estou muito satisfeito com a sua gestão”, afirmou o AGU.

Na oportunidade do discurso, Jorge Messias ressaltou conquistas alcançadas pela Advocacia-Geral da União ao longo de 2023 – a exemplo de vitórias junto ao STF e ao STJ – e parabenizou os PFNs pelo êxito do trabalho realizado durante o ano. “Sempre que me questionam sobre a complexidade da AGU, destaco a importância de termos carreiras altamente especializadas. Graças à excelência da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, por exemplo, temos hoje o maior escritório de advocacia tributária do país. Não há outra instituição que tenha conseguido entregar, à sociedade brasileira, resultados tão expressivos em tão pouco tempo”, enfatizou Messias, que agradeceu o empenho da Carreira.

Futuro
Tendo em vista a proximidade da conclusão do primeiro ano como ministro da AGU, Jorge Messias destacou questões que nortearão o trabalho da Advocacia-Geral da União em 2024. De acordo com o filiado, o concurso público para cargos administrativos possibilitará o ingresso de centenas de novos servidores na AGU, os quais serão compartilhados com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Iniciativas para integrar os PFNs à estrutura da Advocacia-Geral da União – à Escola Superior da AGU, aos eventos e às capacitações – também estão previstas. Por fim, o ministro lembrou a vocação dos advogados públicos federais e da própria AGU para a defesa diuturna dos princípios democráticos no Brasil.

“Quando tomei posse como AGU e discursei em defesa da democracia, não imaginava que enfrentaríamos aquele 8 de janeiro – um teste de fogo do qual saímos vencedores. Temos orgulho, enquanto instituição, de termos tomado medidas enérgicas naquele mesmo dia 8: a Advocacia-Geral da União foi a que primeiro fez pedidos ao STF para interditar as ações golpistas. A defesa do regime democrático está hoje intrinsecamente associada ao combate à desinformação, que corrói a confiança da população nas instituições e coloca em risco os pilares democráticos. Às senhoras e aos senhores, afirmo: a defesa da democracia seguirá forte como eixo estruturante de nossa atuação à frente da Advocacia-Geral da União.”