O SINPROFAZ, representado pelo presidente Achilles Frias, pelo diretor Sérgio Andrade e pelo delegado sindical Eduardo Araújo, esteve reunido ontem (29) com o filiado, procurador-regional da PRFN1, Euclides Sigoli, e com outros representantes da Administração e da ponta. Os procedimentos da regionalização que vêm sendo impostos aos Colegas da PFN/MT motivaram o encontro virtual. Para os filiados lotados na referida Unidade, falta uma clara regulamentação sobre o funcionamento dos núcleos regionalizados e sobre a garantia das prerrogativas dos Membros da Carreira. As particularidades da Regional, ademais, precisam ser consideradas.
Vários foram os relatos ao longo da reunião e todos foram ouvidos de forma atenta pelos membros da Administração. Segundo Euclides Sigoli, a equipe está aberta a sugestões e intensificará o diálogo, tendo em vista o objetivo comum de evolução tecnológica no âmbito da PRFN1. De antemão, o SINPROFAZ agradece ao procurador-regional e a toda a equipe pela abertura do debate e pelo avanço na discussão das questões levantadas pelos Colegas da ponta. Na oportunidade dos relatos, o procurador-chefe da PFN/MT, Evandro Gugel, também filiado ao Sindicato, trouxe dados da Unidade que considerou essenciais para a tomada de decisão pela Administração.
Iniciada a reunião, Achilles Frias foi convidado a falar aos presentes. De acordo com o presidente do SINPROFAZ, não há resistência à regionalização, pois ela motivará ganhos institucionais e pessoais. O que foi garantido ao Sindicato pelo próprio procurador-geral da Fazenda Nacional, no entanto, é que haveria um efetivo diálogo prévio à concretização da medida. “Nosso pleito é que a equipe da Regional leve em consideração os anseios dos Colegas da Unidade. As variáveis da ponta ainda não foram analisadas. Seria importante que, antes de a regionalização se efetivar, todas as ponderações da Carreira fossem examinadas de forma transparente”, ressaltou.
A exposição foi seguida pela fala de Sérgio Andrade. Conforme o diretor, lotado na PFN/MT, os Colegas da Unidade são favoráveis à regionalização, tanto que se voluntariaram na oportunidade do projeto-piloto. “Vimos a possibilidade de melhorar o trabalho que estávamos desempenhando. Queremos atuar de forma regionalizada, mas precisamos discutir os termos em que isso se dará.” Para o dirigente sindical, é preciso que sejam apresentados dados objetivos sobre a necessidade de cessão de Colegas e que haja detalhada regulamentação da relação entre núcleos virtuais e Unidades que ainda terão de lidar com o passivo de processos físicos.
Eduardo Araújo também expôs detalhes das dificuldades enfrentadas na PFN/MT. Segundo o delegado sindical, “Mato Grosso participou do GARD piloto e teve uma experiência ruim. Encontramos problemas e não tivemos oportunidade para tratar desses temas. Em ofício encaminhado – detalhado, técnico e objetivo -, apresentamos dados que o SAJ não revela, mas que a realidade nos permitiu colher”. Na sequência, outros Colegas da Unidade, vários deles filiados ao SINPROFAZ, se posicionaram a respeito da desterritorialização, apontando aspectos problemáticos no funcionamento interno do GARD, bem como nos dados apresentados pela Administração.
