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Resultado da busca para: Sonegação Fiscal

DANOS PROVOCADOS PELA SONEGAÇÃO FISCAL PAUTAM REUNIÃO ENTRE SINPROFAZ E ANFIP

A presidente Iolanda Guindani esteve reunida com Miguel Nôvo e Gilberto Pereira, presidente e vice-presidente Executivo da ANFIP. A reunião contou ainda com as presenças do advogado Hugo Plutarco e dos especialistas em comunicação Liliane Pinheiro e Max Duarte.


SINPROFAZ PARTICIPA DE DEBATE SOBRE SONEGAÇÃO FISCAL EM PORTO ALEGRE

O SINPROFAZ, representado pelo presidente Achilles Frias, compôs na terça-feira (7) a mesa de painelistas do 17º SEFAZ Debate, realizado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. O evento é promovido anualmente pelo Afocefe Sindicato.


PARA CONSULTOR POLÍTICO, PFN SE DESTACA AO ATUAR CONTRA SONEGAÇÃO FISCAL

O consultor político do SINPROFAZ Antônio de Queiroz, jornalista e diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar – DIAP, participou como expositor do XVII Encontro Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional.


Rede Brasil Atual destaca levantamento do SINPROFAZ em reportagem sobre impostos e a sonegação fiscal no Brasil

De acordo com a matéria, estudo do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda aponta que somente em 2014 o Brasil teria perdido cerca de R$ 500 bilhões para a sonegação fiscal, um alto prejuízo para os cofres públicos.


REPORTAGEM DO SBT NOTICIA NÚMEROS DA SONEGAÇÃO FISCAL NO BRASIL

O SBT noticiou a passagem do Sonegômetro por Brasília. O painel, exposto no Setor Comercial Sul, região central da capital, coloca em destaque os números nacionais da sonegação, que já superam os R$ 145 bilhões só em 2017.


SINPROFAZ DENUNCIA SONEGAÇÃO FISCAL EM REPORTAGEM DA RÁDIO JUSTIÇA

A Rádio Justiça noticiou a instalação do Sonegômetro em Brasília. Em entrevista, Achilles Frias esclareceu que o problema da sonegação é o grande sonegador, pois o cidadão já tem o imposto de renda descontado na fonte.


ESPECIALISTA DO INSTITUTO DE ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS (INESC) DESTACA ESTUDO DO SINPROFAZ SOBRE SONEGAÇÃO FISCAL NO BRASIL

Especialista em orçamento público do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Grazielle David, fala sobre os principais desafios sobre a sonegação fiscal no Brasil e a ausência de investimentos no combate ao problema e destaca o trabalho de pesquisa realizado pelo SINPROFAZ


RÁDIO GUAÍBA DESTACA RELAÇÃO ENTRE SONEGAÇÃO FISCAL E CORRUPÇÃO

O presidente do SINPROFAZ concedeu entrevista hoje à Rádio Guaíba. Ao lado do Sonegômetro, instalado em Porto Alegre, Achilles Frias destacou os números da sonegação no Brasil, que têm superado os R$ 500 bi anualmente e, até o dia de hoje, já atingiram R$ 340 bi.


Carta Capital: SINPROFAZ critica falta de combate à sonegação fiscal

Em entrevista à revista Carta Capital, o Presidente do SINPROFAZ, Heráclio Camargo, falou sobre a campanha, promovida pelo sindicato, de combate à lavagem de dinheiro e à sonegação de impostos.


Sonegômetro: placar da sonegação fiscal chega a Salvador

Ação faz parte da programação do 2º Encontro dos Procuradores Fiscais. O “Sonegômetro” estará na capital baiana hoje e amanhã.


Frente Parlamentar Mista de Combate à Pirataria e à Sonegação Fiscal

O grupo suprapartidário foi relançado em junho deste ano. SINPROFAZ encaminhou ofício ao presidente da Frente informando o interesse dos PFNs em unir esforços na luta em prol da preservação do patrimônio público.


SINPROFAZ E ANFIP DEBATEM PARCERIA PARA PROMOÇÃO DA JUSTIÇA FISCAL

Na oportunidade, os dirigentes sindicais e associativos discutiram a possibilidade de uma cooperação entre as entidades em questões que envolvem a defesa dos interesses fiscais do Estado, bem como o combate à sonegação e a promoção da justiça fiscal.


PRESIDENTE DO INSTITUTO COMBUSTÍVEL LEGAL ALERTA PARA A SONEGAÇÃO NO SETOR

Questões do setor de combustíveis ganharam destaque na palestra do presidente. Segundo Emerson Kapaz, no segmento, R$ 14 bilhões são sonegados anualmente e R$ 15 bilhões são relacionados, todos os anos, a adulterações e fraudes.


SINPROFAZ COMPARECE A SEMINÁRIO SOBRE SONEGAÇÃO E LAVAGEM DE DINHEIRO

O SINPROFAZ compareceu ao seminário “A sonegação fiscal como crime antecedente à lavagem de dinheiro”. O evento, realizado em Brasília/DF com o apoio do SINPROFAZ, foi promovido pela ENCCLA, sob a coordenação da PGFN e da Receita Federal do Brasil.


RELAÇÃO ENTRE SONEGAÇÃO E LAVAGEM DE DINHEIRO É TEMA DE SEMINÁRIO DA PGFN

Inscrições abertas para o Seminário “A sonegação fiscal como crime antecedente à lavagem de dinheiro”, a ser realizado nos dias 26 e 27/08, em Brasília/DF. O evento tem o apoio do SINPROFAZ e é realizado pela ENCCLA sob a coordenação da PGFN e da Receita Federal.


REPORTAGEM CITA SONEGÔMETRO, PLACAR DA SONEGAÇÃO CRIADO PELO SINPROFAZ

Reportagem da Nova FM trouxe levantamento da OCDE de acordo com o qual o Brasil entra 2019 no topo da lista dos países com a maior alíquota de impostos sobre o lucro das empresas no mundo. A matéria aborda o problema da sonegação e cita o Sonegômetro.


SINPROFAZ DEBATE JUSTIÇA FISCAL EM ENCONTRO COM DEPUTADA JÔ MORAES

A deputada expressou entusiamo com relação ao ofício desempenhado pelos PFNs e manifestou interesse em encampar propostas legislativas que promovam uma reforma no sistema tributário brasileiro.


EX-DIRETORA PALESTRA SOBRE EDUCAÇÃO FISCAL EM EVENTO REALIZADO EM BRASÍLIA

O Sonegômetro foi destaque em evento realizado na quarta-feira. Na ocasião, foi lançada a Frente pela Educação em Direitos, iniciativa voltada à transformação social por meio da informação, da cidadania e da dignidade da pessoa humana.


RELATOR DA CPI DA PREVIDÊNCIA RECONHECE IMPORTÂNCIA DO COMBATE À SONEGAÇÃO

Em entrevistas, o relator da CPI da Previdência, senador Hélio José (PROS/DF), tem destacado que, após seis meses de estudos da Comissão, é possível assegurar que algumas questões relevantes têm sido mitigadas pelo debate meramente atuarial da Previdência.


CAMPANHA DE EDUCAÇÃO FISCAL DO SINPROFAZ É NOTÍCIA NA RÁDIO GUAÍBA

A rádio repercutiu a instalação do Sonegômetro na capital federal e, ao longo da entrevista, deu destaque aos valores da sonegação fiscal que deixaram de ingressar nos cofres da União e de serem revertidos em prol da sociedade.


REPORTAGEM DA AGÊNCIA BRASIL DESTACA DISCURSO DO PAPA FRANCISCO CONTRA A SONEGAÇÃO DE IMPOSTOS E CITA DADOS DO SINPROFAZ

Papa Francisco faz duro discurso contra o capitalismo e a Agência Brasil destaca o último levantamento realizado pelo SINPROFAZ sobre a sonegação fiscal no Brasil.


PRESIDENTE DO SINPROFAZ REVELA NÚMEROS DA SONEGAÇÃO EM AUDIÊNCIA NA CÂMARA

Achilles Frias participou como expositor de Audiência Pública promovida pela Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados. A Audiência motivou debates sobre os procedimentos da PGFN para inibir a sonegação fiscal.


ESTUDOS DO SINPROFAZ SUBSIDIAM ARTIGO SOBRE JUSTIÇA FISCAL

O artigo vai ao encontro da campanha de responsabilidade social do SINPROFAZ que propõe conscientizar a população e o Congresso Nacional sobre a urgente necessidade de mudanças no sistema tributário brasileiro.


EMISSORA PÚBLICA DO RIO GRANDE DO SUL DESTACA NÚMEROS NACIONAIS DA SONEGAÇÃO

A TVE/RS fez a cobertura jornalística do Sonegômetro, instalado nesta quinta-feira no Largo Glênio Peres, em Porto Alegre – RS. Ao lado do placar, está posicionada a Lavanderia Brasil, máquina de lavar gigante que representa os valores sonegados com a lavagem de dinheiro.


SONEGÔMETRO INSPIRA PLACAR SOBRE SONEGAÇÃO DE ICMS

O Sonegômetro inspirou o Afocefe Sindicato a lançar o Sonegômetro ICMS – RS, painel que mostra os valores que o Rio Grande do Sul deixa de arrecadar com a sonegação de ICMS no estado.


Rádio Guaíba: SINPROFAZ denuncia Sonegação e Corrupção

Em entrevista à Rádio Guaíba, o Presidente do SINPROFAZ, Heráclio Camargo, destacou que só neste ano mais de R$100 bilhões foram sonegados. Segundo ele, o Governo Federal não estrutura adequadamente a Carreira de Procurador da Fazenda Nacional, que é a responsável por combater a sonegação fiscal.


RECORD NEWS: SINPROFAZ denuncia sucateamento da PGFN e farsa do ajuste fiscal

Em entrevista ao jornalista Heródoto Barbeiro, no Jornal da Record News, o presidente do Sindicato, Heráclio Camargo, enfatizou o sucateamento da Carreira e criticou o pacote econômico do Ministério da Fazenda.


Sonegação de impostos no Brasil supera o PIB do Distrito Federal

Os impostos sonegados de janeiro de 2014 até hoje atingem R$400 bilhões, valor que representa mais que o dobro da riqueza do DF, estimada em R$164 bilhões.


Sonegação no Brasil é mais de três vezes o PIB do Espírito Santo

Nesta quinta-feira (18), o painel que mede a quantia acumulada em impostos sonegados está instalado em frente à Assembleia Legislativa de Vitória.


Diário do Comércio ressalta as ações da Campanha Nacional da Justiça Fiscal

Matéria publicada no veículo mineiro destaca que a Campanha do SINPROFAZ conscientiza a população sobre a importância de combater a sonegação e a corrupção.


Leia mais notícias sobre o Sonegômetro e a Campanha Nacional da Justiça Fiscal

A exemplo de ações anteriores, a atividade do último dia 6 de agosto da Campanha do SINPROFAZ conquistou espaço relevante na imprensa. Os mais de R$ 300 bilhões sonegados no Brasil foram assunto até o final da semana.


Sonegação de impostos chega a R$ 300 bi no ano

Sucateamento de órgãos de fiscalização e falta de um sistema tributário simplificado facilitam fraudes e prejudicam mais pobres, destacou matéria da Folha de Lodrina.


Sonegação de impostos no Brasil é 12 vezes superior aos gastos com a Copa do Mundo

Nos primeiros oito meses de 2014, o Brasil deixou de arrecadar cerca de R$ 300 bilhões em tributos. É o que aponta o Sonegômetro, ferramenta criada pelo SINPROFAZ para aferir o quanto é sonegado no País.


Sonegômetro é apresentado em Foz do Iguaçu no 1º Seminário de Educação Fiscal

Os Malefícios da Sonegação Fiscal: Sonegômetro, um contraponto ao Impostômetro.


Desperdício com sonegação repercute na imprensa

A cada nova marca bilionária atingida pelo Sonegômetro, veículos de mídia impressa e eletrônica colocam em pauta os prejuízos trazidos pela sonegação fiscal no Brasil.


Sonegação de impostos ultrapassa os R$ 200 bilhões

Valor é 25 vezes maior do que o gasto na construção das arenas para a Copa do Mundo. Dados fazem parte da campanha “Quanto custa o Brasil pra você?” realizada pelo SINPROFAZ.


Senador Paulo Paim pronuncia-se por justiça fiscal

Em discurso no plenário do Senado, o parlamentar citou informações do SINPROFAZ sobre sonegação fiscal e sugeriu o fortalecimento da Carreira PFN, a começar pelo preenchimento dos cargos vagos.


TV CNT: SINPROFAZ conscientiza população sobre o desperdício com sonegação

Na reportagem, diretora do Sindicato, Regina Hirose, também falou sobre a importância de o consumidor exigir a emissão de nota fiscal no consumo de produtos e serviços.


SINPROFAZ atualiza estudo sobre sonegação no Brasil

“Sonegação no Brasil – Uma Estimativa do Desvio da Arrecadação do Exercício de 2013” já está disponível para consulta. Estudo é a base para aferição dos dados do Sonegômetro.


O imposto da sonegação é você quem paga

Por: Hugo Mendes Plutarco

Se você não é dono de empresa-fantasma ou de conta bancária em paraíso fiscal; se não vive às custas de caixa 2, mensalão, propinoduto; se sua casa, fazenda, carros de luxo e todas as suas despesas não são declaradas em nome de alguma fundação, igreja ou qualquer outra instituição de fachada; se sua fonte de renda não provém de obras ou contratos superfaturados; então, fique sabendo que você faz parte da imensa maioria de brasileiros que paga a conta da sonegação e carrega nas costas o peso de um dos mais injustos sistemas tributários do mundo.

O painel Sonegômetro, criado pelo SINPROFAZ – Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional, escancarou em 2013 o rombo de R$ 415 bilhões nas contas da União, causado pela sonegação fiscal. Tão impressionante quanto esse número, que representa mais de 10% do PIB nacional1 e quase 20 vezes o investimento anual do programa Bolsa Família2, é saber que tudo isso é consequência de um sistema criado para ser implacável com os mais pobres e a classe média, mas leniente e clientelista com pessoas e instituições que detêm poder político e econômico, constantemente beneficiadas por reduções tributárias, refinanciamentos com perdões de juros e multas, entre outros favores singulares.

Desde 2009, o SINPROFAZ vem denunciando a negligência do Poder Executivo em lidar com a questão tributária e o combate à sonegação no Brasil. Em vez de promover uma reforma do sistema tributário baseada na simplificação dos tributos, na proporção da renda e do patrimônio e na promoção de uma política fiscal adequada a um país de dimensões continentais, nossos governantes preferem aumentar impostos que pesam mais sobre os que ganham menos, e ainda fomentam uma fraticida guerra fiscal envolvendo Estados e Municípios3.

Apensar de toda a sangria demonstrada pelo Sonegômetro, o país arrecadou em 2013 mais de 1,138 trilhão de reais em tributos4 e continua disputando com o Reino Unido a 6ª posição entre as maiores economias do mundo. No entanto, maior que a distância que nos aparta da Grã-Bretanha é a desigualdade que separa as políticas públicas britânicas das que recebemos aqui no Brasil: hospitais sucateados, estradas mal conservadas, educação deficiente, segurança pública insuficiente e despreparada. Enfim, má gestão dos impostos arrecadados. Tudo isso faz com que continuemos estacionados no 85º lugar do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)5. Numa comparação apenas entre países da América Latina, perdemos para Peru, Venezuela, Panamá, Costa Rica e Uruguai, e ficamos a mais de 40 pontos da Argentina e do Chile. Mas, já que citamos o Reino Unido, vale saber que estamos a 59 longos pontos do IDH britânico.

Diante desta lastimável realidade, há quem justifique a sonegação como alternativa plausível e veja o sonegador como herói, não como bandido. Obviamente, esse é um pensamento, no mínimo, ingênuo, pois o que precisamos é mudar o país e melhorar suas instituições, e não o implodir de vez. Ademais, somente pessoas e instituições poderosas conseguem driblar de forma eficiente os mecanismos fiscais, bem como protelar as ações de cobrança da Dívida Ativa.

É preciso deixar claro que os sonegadores responsáveis pelo rombo superior a R$ 415 bi não são coitados oprimidos pelo excesso de tributação. Não é o sacoleiro, o profissional liberal ou o empresário que trabalha mais de 12 horas por dia para sobreviver, gerar emprego e renda. Ao contrário, são membros de uma elite muito poderosa que se perpetua no injusto sistema mantido convenientemente por sucessivos governos. Para esses que vivem da sonegação, tanto faz se a tributação encontra-se em 20, 30 ou 40% do PIB. O que importa para eles é saber que nada vai mudar enquanto as estruturas de controle fiscal e de cobrança jurídica do Estado, como a PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional) continuarem sucateadas. Estudo publicado pelo SINPROFAZ em março de 2013 provou que a tributação poderia ser reduzida em 30%, sem prejuízo da arrecadação, caso não houvesse sonegação fiscal6.

Partindo dos pontos de vista aqui apresentados, vale o alerta a todos os cidadãos e, principalmente, aos eleitores: não é possível levar a sério qualquer discurso de presidenciável que prometa uma nova era de crescimento sustentável com justiça social, sem o compromisso de um projeto objetivo de reforma do sistema tributário e fortalecimento do combate à sonegação. Em complemento a diversas propostas que tramitam no Congresso Nacional, visando alterar o sistema tributário brasileiro7 8, o SINPROFAZ avança os seguintes pontos: 

  1. Simplificação do sistema tributário, estabelecendo a criação do Imposto sobre o Valor Adicionado Federal (IVA-F), que unificará as contribuições sociais: COFINS, PIS e CIDE-combustível;
  2. Extinção e incorporação da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) ao imposto de renda das pessoas jurídicas (IRPJ);
  3. Criação de novo ICMS, que passará a ter uma legislação única, com alíquotas uniformes, e será cobrado no Estado de destino do produto;
  4. Definição de política tributária que estimule a criação de empregos formais, garantindo os direitos sociais e fortalecendo o crescimento da atividade econômica.
  5. Redução da carga tributária sobre o consumo, com alíquotas diferenciadas para produtos essenciais e alíquota zero para produtos da cesta básica;
  6. Efetiva tributação sobre a renda e o patrimônio, respeitando o princípio constitucional da capacidade contributiva, garantindo assim que se cobre menos de quem ganha menos e mais de quem ganha mais. Isto inclui a regulamentação do IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas), previsto no artigo 153, VII, da CRFB/88;
  7. Fazer valer a lei de transparência fiscal, que ainda “não pegou”: toda Nota Fiscal deve registrar o valor do produto e o custo dos tributos;
  8. Criação de um programa de educação fiscal, que deve ser incluído na grade curricular de todas as escolas de ensino fundamental e médio do país;
  9. Reestruturação de órgãos destinados ao combate à sonegação e à corrupção, como a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e a Advocacia-Geral da União, garantindo independência técnica aos seus membros e gestores, admitidos exclusivamente por concurso público.

Os Procuradores da Fazenda Nacional são advogados públicos, concursados, que atuam na defesa do patrimônio do povo brasileiro, independentemente de quem esteja ocupando o poder. A Campanha Nacional da Justiça Fiscal – Quanto Custa o Brasil pra Você? tem por finalidade contribuir com a educação fiscal e a conscientização tributária da sociedade, informando e promovendo esse debate por todo o país.

Referências:
¹ PIB 2013: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=2591
² Custo Bolsa família: http://www.contasabertas.com.br/website/arquivos/7603
³ PEREIRA NETO, Luiz Gonzaga. A guerra fiscal e seus prejudiciais efeitos aos entes federados brasileiros. Jus Navigandi, Teresina, ano 14n. 211314 abr. 2009: <http://jus.com.br/artigos/12629>.
4 Arrecadação 2013: http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/arre/2013/Analisemensaldez13.pdf
5 Relatório IDH: http://noticias.uol.com.br/infograficos/2013/03/14/brasil-fica-na-85-posicao-no-ranking-mundial-de-idh-veja-resultado-de-todos-os-paises.htm
6 Sonegação no Brasil – Uma estimativa do desvio da arrecadação – PLUTARCO, Hugo Mendes (2013)
http://www.sonegometro.com/artigos/sonegacao-no-brasil-uma-estimativa-do-desvio-da-arrecadacao
7 PEC 233/2008: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=384954
8 Reforma Tributária: uma breve análise da PEC 233/2008 – André Emmanuel Batista Barreto Campello, Procurador da Fazenda Nacional (01/2013)
http://www.sinprofaz.org.br/s/artigos/reforma-tributaria-uma-breve-analise-da-pec-no-2332008


Justiça Fiscal: SINPROFAZ realiza evento na Câmara

O painel Sonegômetro volta a Brasília na próxima quinta-feira, 20 de março, para reforçar a denúncia sobre os mais de R$ 415 bilhões sonegados no Brasil em 2013.


Brasil, paraíso fiscal por via reflexa

Em palestra proferida na primeira audiência pública do CNJ, presidente do SINPROFAZ pediu apoio ao PLC nº 27/2013, que combate a lavagem de dinheiro no Brasil.


SINPROFAZ revela prejuízos que o País tem com a sonegação

Em entrevista à Agência Brasil, o presidente do Sindicato, Heráclio Camargo, demonstrou que o valor da sonegação no Brasil é 20 vezes maior do que o montante gasto com o Bolsa Família.


Sonegômetro chama atenção para descaso do governo no combate à sonegação

Ação do Sindicato em Brasília nesta quarta-feira, 11/12, revelou que a sonegação no Brasil vai ultrapassar os R$ 415 bilhões de reais em 31 de dezembro.


Sinprofaz é finalista do Prêmio Nacional Educação Fiscal 2013

Projeto Na Real, aplicativo para smartphones e tablets que calcula a tributação sobre o consumo, foi classificado entre as dez iniciativas finalistas.


MP 615/2013 pode levar ao aumento da sonegação

MP 615/2013 pode levar ao aumento da sonegação

Por Allan Titonelli Nunes

A Medida Provisória 615/2013 foi encaminhada pela Presidente da República ao Congresso Nacional em 17 de maio de 2013. A proposta original tratava basicamente sobre subvenções aos produtores de cana de açúcar da Região Nordeste, introdução de novas formas de pagamento dentro do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e emissão de títulos da dívida pública mobiliária federal em favor da Conta de Desenvolvimento Energético.

No transcurso do processo legislativo foram apresentadas diversas emendas, que incorporaram outros temas em sua redação originária, entre elas, o parcelamento para bancos e seguradoras de dívidas do Programa de Integração Social (PIS) e à Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins); reabertura do prazo de adesão ao chamado Refis da Crise; direito à exploração do serviço de táxi a ser transferido, por herança, aos familiares do titular, durante o período de validade da concessão e porte de arma para agentes penitenciários fora de serviço.

Muito embora tenha sido comum no trâmite do processo legislativo das medidas provisórias a apresentação de emendas incluindo temas diversos ao objeto da respectiva proposta essa conduta viola a legislação de regência. O artigo 4º, § 4º da Resolução 1/2002 do Congresso Nacional, que regulamenta a apreciação das medidas provisórias, veda taxativamente a apresentação de emendas sobre matérias estranhas às mesmas, determinando o indeferimento liminar pelo Presidente da Comissão Mista que apreciar a proposta.

Essa praxe legislativa de incluir dispositivos alheios às matérias em tramitação tem sido combatida ao longo da história, cujos exemplos mais evidentes eram os orçamentos públicos, com a inclusão das chamadas “caldas” ou “rabilongos” orçamentários, e que a Constituição Federal de 1988 passou a vedar expressamente em seu artigo 165, § 8º, constitucionalizando o princípio da exclusividade orçamentária.

Não obstante essa constatação o presente artigo analisará perfunctoriamente, dada a brevidade da análise, alguns dispositivos do respectivo projeto, precipuamente aqueles que tratam de novos tipos de parcelamentos ou reabertura de outros.

Nesse pormenor, relevante sublinhar que o artigo 17 da Medida Provisória 615/2013 reabriu os prazos descritos no § 12 do artigo 1º e no artigo 7º da Lei 11.941, de 27 de maio de 2009, bem como aquele previsto no § 18 do artigo 65 da Lei 12.249, de 11 de junho de 2010, até 31 de dezembro de 2013. Dessa forma, o prazo para adesão aos parcelamentos excepcionais descritos nas respectivas leis foram reaberto até o final do corrente ano.

Observa-se que a medida provisória traçou novas restrições e condições aos respectivos parcelamentos, entre elas a proibição de que débitos já parcelados nos termos dos artigos 1º a 13 da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, e nos termos do artigo 65 da Lei 12.249, de 11 de junho de 2010, possam ser objeto de novo parcelamento.

O § 2º, do artigo 17 da Medida Provisória 615/2013 traçou as regras inerentes aos recolhimentos mensais, cujo valor será o maior entre aqueles apurados de acordo com o disposto no inciso I e II.

Soma-se às condições impostas na presente norma todas aquelas existentes nas leis citadas, entre elas a limitação de inclusão de dívidas tributarias vencidas até 30 de novembro de 2008 e prazo de 180 meses para o parcelamento dos débitos. Enfim, constata-se que a proposta objetiva dar nova oportunidade àqueles que não refinanciaram suas dívidas à época.

De outro giro, os artigos 39 e 40 da Medida Provisória n° 615/2013 criaram novas hipóteses de parcelamento. As duas modalidades de parcelamento contemplam matérias que estão sendo discutidas judicialmente.

O artigo 39 permite o parcelamento ou pagamento com desconto dos débitos relativos à contribuição para o PIS e à Cofins, de que trata o Capítulo I da Lei 9.718, de 27 de novembro de 1998, devidos por instituições financeiras e companhias seguradoras, vencidos até 31 de dezembro de 2012.

Esse parcelamento poderá incluir os débitos relativos às instituições financeiras e às seguradoras que discutem judicialmente o conceito de faturamento e sua incidência, para efeitos de hipótese imponível do PIS/COFINS, cuja matéria foi reconhecida a repercussão geral pelo Supremo Tribunal Federal através do RE 609.096-RG e RE 400.4479-AgR, respectivamente.

Já o artigo 40 possibilita o parcelamento ou pagamento com desconto dos débitos referentes ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) decorrentes da aplicação do artigo 74 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, vencidos até 31 de dezembro de 2012.

O dispositivo possibilitará que os débitos oriundos da incidência do Imposto de Renda e da CSLL sobre empresas coligadas e controladas situadas no exterior, que não tenham sido albergadas pelos efeitos do julgamento da ADI 2.588 e dos REs 611.586 e 541.090, sejam parcelados ou pagos com desconto.

A olhos vistos a presente medida provisória sufraga a política fiscal implementada pelo Governo Federal, que nos últimos dez anos tem se utilizado da concessão de benefícios fiscais para intervir na economia, com a finalidade de estimular o crescimento econômico.

Tal prática tem gerado diversas críticas à política econômica e fiscal implementada pelo Brasil. Vide as recentes críticas feitas pela revista britânica The Economist ao Ministro Guido Mantega. Diante da brevidade da análise e do conteúdo final da Medida Provisória 615/2013, aprovado pelo Congresso Nacional em 11 de setembro de 2013 e encaminhado à sanção ou veto à Presidência da República, com diversas matérias referentes à concessão de parcelamentos e subvenções, interessante fazer uma análise do impacto que os parcelamentos cíclicos editados pela União podem causar no mercado.

Nesse aspecto relevante destacar que mesmo tendo sido concedido mais de seis parcelamentos excepcionais nos últimos dez anos muitos contribuintes não conseguiram se organizar para regularizar a situação fiscal perante a União.

Esses parcelamentos cíclicos acabam projetando “planejamentos tributários” em que os devedores podem de tempos em tempos regularizar sua situação fiscal protraindo o pagamento dos débitos no tempo, o que contribui para o aumento da sonegação. Para ilustrar a conclusão basta tomarmos como referência o último parcelamento excepcional editado pelo Governo Federal, o Refis da Crise, onde se um devedor tivesse adotado a prática deliberada de deixar de pagar tributo, aplicando o seu valor em renda fixa ou outro investimento similar, e tivesse optado pelo referido parcelamento adotando o pagamento à vista, com desconto de multa, juros e encargos, teria ainda tido lucro com tal operação[1].

Somado ao exposto, quando há uma carga tributária alta e uma probabilidade baixa de detectar a sonegação, condições hoje existentes no Brasil, é economicamente racional para pessoas físicas e jurídicas sonegar.

Em reforço à crítica destaca-se recente estudo publicado pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz), nominado como “Sonegação no Brasil – Uma Estimativa do Desvio da Arrecadação”[2], o qual constatou que, levando em conta a média dos indicadores de sonegação dos tributos que têm maior relevância para a arrecadação (ICMS, IR e Contribuições Previdenciárias), poder-se-ia estimar uma sonegação de 28,4% da arrecadação, a qual equivale a 10,0% do PIB, representando o valor de R$ 415,1 bilhões caso levado em conta o PIB do ano de 2011. Demonstrando, assim, que a alta carga tributária e elevada sonegação alimentam um círculo vicioso.

Logo, tais parcelamentos deveriam ser excepcionais, e não reiteradamente utilizados, sob pena de interferirem negativamente na economia nacional, fazendo aumentar a sonegação, o que conduz à concorrência desleal e todos os seus reflexos negativos, entre eles o desemprego.

Considerando as incertezas em relação ao crescimento econômico do país e a necessidade de controle da inflação a Medida Provisória 615/2013 acabou se tornando um grande conjunto de medidas econômicas tendentes a atacar referidos problemas. Ao que se percebe foram incorporadas, no trâmite do processo legislativo, algumas propostas que já se encontravam em debate no Ministério da Fazenda.

Ante ao exposto, parece que a equipe econômica do Governo Federal aposta que tais medidas propiciarão ingresso de receitas que poderão suprir as despesas com as subvenções fiscais implementadas nos últimos anos. Todavia, o que não está sendo objeto de análise, é a repercussão no médio e longo prazo dessa política fiscal de parcelamentos cíclicos, que pode conduzir a um aumento da sonegação.

Não por outra razão que o Brasil tem despencado no nível de competitividade da economia, onde ocupa a 51º entre 60 nações analisadas pela escola de negócios IMD, bem como diminuído drasticamente o nível de investimentos privados no país.


Notas

[1] PLUTARCO, Hugo Mendes. Tributação, assimetria de informações e comportamento estratégico do contribuinte: uma abordagem juseconômica. 2012. 125 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Programa de Pós-graduação em Direito, Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2012.

[2] Disponível em: <http://www.sonegometro.com/artigos/sonegacao-no-brasil-uma-estimativa-do-desvio-da-arrecadacao>; Acesso em: 20 ago. 2013.


Allan Titonelli Nunes é Procurador da Fazenda Nacional, ex-Presidente do Sinprofaz e do Forvm Nacional da Advocacia Pública Federal.

Revista Consultor Jurídico, 7 de outubro de 2013


OAB apoia reestruturação dos órgãos de combate à sonegação

O presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado, declarou apoio à campanha do SINPROFAZ com o intuito do combate à sonegação.


Ação do Sonegômetro em São Paulo destacou papel da PGFN no combate à sonegação

Campanha valoriza a carreira e expõe as pautas do SINPROFAZ. Além disso, evidencia o combate à corrupção, assunto que tem mobilizado o País nas últimas semanas.


Combate à sonegação foi tema de reunião do SINPROFAZ com secretário Jorge Gerdau

Presidente do SINPROFAZ fez apresentação do estudo que baliza o Sonegômetro ao presidente da Câmara de Políticas de Gestão da Presidência da República.


G-8 aprova aperto contra evasão fiscal de empresas, mas é vago em detalhes

Por William Schomberg e Jeff Mason | Reuters, de Enniskillen, na Irlanda do Norte As economias ricas do mundo afirmaram que vão assumir uma posição mais dura no combate à lavagem de dinheiro e à evasão fiscal, mas pouco prometeram ontem na forma de novas ações específicas ao fim de uma reunião de cúpula de…