A presidente do SINPROFAZ, Iolanda Guindani, compareceu ao evento de lançamento da obra Racismo e Sexismo na Tributação Brasileira sobre o Consumo, de autoria da filiada Lorena de Fátima Sousa Araújo Narcizo. O evento ocorreu na terça-feira (5), na The Gallery Fernanda Curado, em Brasília/DF, e foi prestigiado por procuradoras e procuradores da Fazenda nacional.
Publicada pela Arraes Editores, a obra analisa se a regressividade tributária atinge mais as mulheres negras que os demais contribuintes e se essa maior incidência acentua o tratamento discriminatório contra a categoria. Segundo Lorena Narcizo, no geral, as mulheres negras ganham menos que as mulheres brancas e que os homens e destinam maior percentual da renda para a aquisição de bens e serviços. Assim, as mulheres negras são mais atingidas pela regressividade tributária, o que aprofunda as desigualdades de gênero e raça.
“A partir do entendimento de que a tributação é um espelho da estrutura da sociedade, alicerçada sob fundamentos racistas e sexistas para manutenção do acúmulo do capital nas mãos de um mesmo grupo social, há necessidade de uma mudança estrutural na própria sociedade, a fim de que os tributos possam servir como instrumento real de diminuição de desigualdades, conforme preceituado pela Constituição Federal”, explica a procuradora da Fazenda Nacional.
O SINPROFAZ parabeniza a Colega pela publicação do livro e convida a Carreira para conhecer mais sobre a obra Racismo e Sexismo na Tributação Brasileira sobre o Consumo: https://a.co/d/9up02RT