A segunda noite do 20º Encontro Nacional dos PFNs contou com palestras de autoridades e convidados queridos pela Carreira. A Mesa de Honra, presidida pela vice-presidente do Sindicato, Iolanda Guindani, foi composta pela diretora do SINPROFAZ Ana Cristina Rodrigues Guimarães; pelo assessor-chefe da Assessoria Consultiva do TSE, ex-PGFN e ex-vice-AGU, Fabrício Da Soller; pelo advogado-geral da União adjunto Claudio Seefelder; pelo representante do Grupo Jurídico do Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes – SINDICOM, José Guilherme Fontes de Azevedo Costa; pela especialista em gestão de reputação e diretora-executiva da Oficina Consultoria, Liliane Pinheiro; e pelo psicólogo, coordenador do Projeto do SINPROFAZ de Saúde Mental e Qualidade de Vida na PFN, Cristiano Costa.
Representantes da Administração, Fabrício Da Soller e Claudio Seefelder abordaram assuntos relacionados ao tema do 20º Encontro: “A PGFN e os Meios Alternativos de Solução de Conflitos”. Ao apresentar um histórico da formulação, no âmbito da PFN, das ferramentas adequadas de solução, Seefelder ressaltou que “conseguimos construir uma outra concepção de Advocacia Pública. Aliado a isso, desenvolvemos uma nova gestão da dívida, que passou a olhar mais para a questão do respeito ao contribuinte”. Fabrício Da Soller, por sua vez, aproveitou a ocasião do evento para agradecer aos Colegas que elegeram a Lista Sêxtupla: “Encaro a eleição como um reconhecimento por parte da Carreira. É importante demonstrarmos nosso apreço por lideranças, tanto na PGFN como na AGU, que conheçam bem as duas instituições”.
Patrocinador do evento, o SINDICOM foi representado por José Guilherme Fontes de Azevedo Costa, integrante do Grupo Jurídico da instituição e diretor jurídico, tributário e corporativo da empresa VIBRA. Além de apresentar o Sindicato à Carreira, José Guilherme Fontes abordou interesses comuns da entidade e da PGFN. De acordo com o palestrante, “muitas vezes as senhoras e os senhores têm demandas que envolvem questões do mercado de combustíveis. Podemos, sempre de modo muito republicano, trabalharmos juntos, para que o SINDICOM possa realmente ajudá-los”. Conforme explicou José Guilherme Fontes, ao longo dos 80 anos de história, o Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes se destacou por apresentar atuação consistente em apoio à neutralidade fiscal e em combate à sonegação.
Painéis especiais
Iolanda Guindani abordou o tema da saúde mental. De acordo com a vice-presidente do SINPROFAZ, “muitas vezes colocamos nosso trabalho no centro de nossas vidas e deixamos de lado pilares que são tão importantes quanto. Na PGFN, antes mesmo da pandemia, percebemos que era preciso cuidar melhor de nós mesmos e dos nossos Colegas”. O tema também norteou a exposição de Cristiano Costa. Ao público do 20º Encontro, o psicólogo apresentou um panorama do Projeto de Saúde Mental, abordando os eixos que sustentam as diversas iniciativas e detalhando as ações já implementadas. Ao comentar a importância das unidades do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS), Costa ressaltou que “é fundamental, em uma grande instituição como a PGFN, que tenhamos uma equipe focada na saúde das pessoas”.
O desafio das carreiras do serviço público de se conectarem a pautas importantes para a sociedade foi apresentado na palestra de Liliane Pinheiro. Especialista em gestão de reputação, a jornalista destacou a evolução da identidade e da imagem do Sindicato: “O SINPROFAZ é hoje uma entidade muito forte. Ouso dizer que, em termos de representação institucional, maturidade e articulação, é uma das mais importantes entidades de operadores do direito”. Diretora de Comunicação Social do Sindicato, Ana Cristina Rodrigues Guimarães ressaltou a necessidade de se promover a visibilidade da Carreira junto aos públicos de interesse dos PFNs. Para a dirigente sindical, tal visibilidade se relaciona à ideia que a sociedade possui sobre a PGFN. “Se pensarmos na mentalidade coletiva a respeito dos tributos, percebemos que, hoje, essa mentalidade é negativa, mas nem sempre foi assim”, exemplificou.