Visando pressionar a apresentação de uma proposta de reajuste linear pelo Ministério da Gestão (MGI), o SINPROFAZ e a ANAUNI convocaram os associados para “Um dia sem AGU”. A paralisação, que ocorre em todo o país nesta quinta-feira (22), propõe destacar a Função Essencial à Justiça e ao Brasil desempenhada pelos PFNs e pelos demais Advogados Públicos Federais. Em Brasília/DF, a concentração ocorreu em frente ao Ministério, cujas lideranças puderam ouvir os discursos proferidos ao microfone. Ao fazer uso da palavra, a presidente do SINPROFAZ, Iolanda Guindani, rechaçou o tratamento dispensado à Carreira pelo MGI e convocou os Membros para a permanente mobilização.
“É inacreditável que nós, que estamos presentes em todos os ministérios, que promovemos a defesa da União e a arrecadação recorde da dívida ativa, precisemos estar aqui pedindo que o governo nos apresente uma proposta em tempo hábil para ser incluída no PLOA. É inadmissível que até hoje não tenhamos uma resposta. É necessário sempre lembrar que somos Função Essencial ao país: para cada política pública, há o parecer de um advogado público; para cada processo contra a União, há um advogado público realizando a defesa dos interesses do povo. Vamos obter esse reajuste, mas não descansaremos, porque precisamos ser devidamente valorizados”, destacou a presidente.
Ao longo dos discursos proferidos diante do MGI, os presentes chamaram a atenção da equipe ministerial para a urgência do cenário. Também enfatizaram que não será admitida a negociação de prerrogativas que já pertencem aos Membros da AGU. A necessidade de equiparação salarial com as demais Funções Essenciais à Justiça também foi destacada na oportunidade, assim como o risco de elevação da taxa de evasão das carreiras. A partir da união de forças consolidada neste “Um dia sem AGU”, SINPROFAZ e ANAUNI seguirão trabalhando com os principais atores políticos e adotando as medidas necessárias ao atendimento dos pleitos da Advocacia Pública Federal.