O SINPROFAZ, representado pelo presidente Achilles Frias, pela vice-presidente Iolanda Guindani e pelos diretores Ana Cristina Guimarães, Roberto Rodrigues, Sergio Andrade e Paulo Mariano Vasconcelos, esteve reunido ontem (6) com o procurador-geral da Fazenda Nacional, Ricardo Soriano. Do encontro, também participaram o diretor do Departamento de Gestão Corporativa, Aleksey Cardoso; o procurador-geral adjunto de Gestão da Dívida Ativa da União, Cristiano de Morais; a procuradora-geral adjunta de Consultoria e Estratégia da Representação Judicial, Adriana Gomes; e o chefe de gabinete, Diogo Soriano.
Para iniciar a reunião, foram apresentados os principais pleitos da Carreira. A Diretoria abordou problemas como o desvio de função e a sobrecarga, que aumentam o risco da responsabilização disciplinar dos Colegas. Abordou ainda questões relativas ao Diagnóstico de Saúde Mental e Qualidade de Vida e de Trabalho na PFN, cujos resultados revelaram a urgência de medidas institucionais que resguardem a higidez mental da Carreira. No entendimento dos dirigentes sindicais, a equalização da carga de trabalho vai ao encontro da saúde mental, a qual não pode ser negligenciada na busca pela maior eficiência da Instituição. Os membros da Procuradoria-Geral ouviram os relatos. Segundo Ricardo Soriano, a equipe está aberta a sugestões, tendo em vista que ambos – Sindicato e Administração – objetivam o progresso da Procuradoria da Fazenda Nacional.
A Portaria 32 também foi motivo de debates. O SINPROFAZ entende a relevância da especialização e do incremento da arrecadação motivado pela medida. Para a Diretoria, no entanto, a implementação da Portaria sacrifica as Unidades ao retirar expressivo número de Colegas da distribuição ordinária de processos. Tendo em vista a conhecida situação, o Sindicato pleiteou a revisão da Portaria, de modo que haja, quando necessário, um chamamento de PFNs dos núcleos especializados para equalização da carga de trabalho, assim como uma maior autonomia das Unidades.
A regionalização também foi pautada pelos diretores. Para o SINPROFAZ, falta uma clara regulamentação sobre o funcionamento dos núcleos regionalizados e sobre a garantia das prerrogativas dos Membros da Carreira. Na visão dos dirigentes sindicais, a regionalização tem forçado a criação de setores burocráticos e desmotivantes, com atividades de triagem que poderiam ser executadas por inteligência artificial. A regionalização, segundo a Diretoria, deveria ser gestada e implementada com a participação dos Colegas da ponta e se basear em dados transparentes. A melhoria do diálogo entre a Geral, as Regionais e a ponta é, na visão do Sindicato, a medida capaz de inserir a Carreira nos debates sobre os núcleos virtuais.