Em reunião do Conselho Político da Auditoria Cidadã da Dívida (ACD), o SINPROFAZ foi representado pelo diretor Guilherme Rossini Martins. O encontro, realizado na terça-feira (19), permitiu o debate a respeito da comunicação, feita pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, de que não haverá reajuste em 2024. Para mitigar o prejuízo dos servidores, o MGI propôs elevar os valores dos benefícios sociais, isto é, dos auxílios (alimentação, creche e saúde), sem qualquer correção inflacionária sobre os salários.

Segundo Maria Lucia Fattorelli, coordenadora da ACD, o argumento de que não há dinheiro para a reposição das perdas inflacionárias dos servidores públicos é uma inverdade que precisa ser combatida: “Ficam à disposição do Sistema da Dívida quase US$ 350 bilhões em reservas internacionais (o que equivale a R$ 1,7 trilhão), além de R$ 1,5 trilhão esterilizado no Banco Central – valor que dá garantia ao pagamento dos gastos financeiros com a dívida pública e que não tem sido empregado em investimentos sociais devido às travas do arcabouço fiscal”.

Para contrapor os argumentos utilizados pelo governo para justificar o congelamento salarial, a Auditoria Cidadã da Dívida elaborou uma cartilha de contribuições à luta do funcionalismo. Confira: bit.ly/ContribuiçõesdaACD