A presidente Iolanda Guindani representou o SINPROFAZ em evento de homenagem promovido na terça-feira (30) pelo Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho – SINAIT. O ato público em frente à sede do Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília/DF, lembrou as vítimas da Chacina de Unaí, na qual três auditores-fiscais do Trabalho e um motorista do Ministério foram mortos no exercício de suas funções. Em homenagem às vítimas do crime, ocorrido na cidade mineira há 20 anos, o dia 28 de janeiro foi instituído como Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo e Dia do Auditor-Fiscal do Trabalho.
Ao longo da homenagem, colegas e familiares lembraram a atuação sempre combativa de Nelson José da Silva, João Batista Soares Lage, Eratóstenes de Almeida Gonçalves e Aílton Pereira de Oliveira. Atualmente, dois dos mandantes e intermediários do crime estão presos, mas outros dois condenados – Norberto Mânica e Hugo Pimenta – estão foragidos. Graças ao empenho do SINAIT, os nomes dos criminosos foram incluídos na lista pública de difusão vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal – Interpol, o que significa que podem ser presos por qualquer força policial, independentemente do país em que estejam.
Ao discursar durante a mobilização, o presidente do SINAIT, Bob Machado, reforçou o compromisso da entidade com a conclusão do caso e fez menção especial às viúvas dos auditores assassinados, às ex-presidentes do Sindicato e à procuradora da República Míriam do Rosário. “Devemos muito às mulheres, cuja força nos trouxe até aqui. Mesmo depois da prisão dos assassinos, nossa luta continua e continuará para que um episódio como esse nunca mais se repita. Precisamos que a Administração leve a sério a implementação do protocolo de segurança para os auditores, de modo que continuemos a exercer com segurança o nosso papel em defesa do trabalhador.”