Nada obstante o trabalho exemplar da Carreira de PFN, materializada nos recordes sucessivos de arrecadação em Osasco e nas demais projeções da PGFN e na superação diuturna dos abomináveis obstáculos ao regular trabalho dos Procuradores da Fazenda Nacional, as carências são flagrantes.
Há uma lacuna muito grande no trabalho diário dos Procuradores, que têm que parar a análise e manifestação nos processos judiciais e administrativos para perder tempo precioso exercendo funções eminentemente administrativas, que não são atribuição de PFN, o que atrasa o andamento dos processos.
Esse problema é sistêmico na PGFN. A exceção confirma a regra da vida real na ponta.
A Carreira está revoltada com a falta de perspectiva de promoção, inviabilizada pela falta de vontade política da AGU.
A Carreira está cansada de esperar pela nomeação de todos os Aprovados no concurso público mais recente para que novo concurso possa preencher as 300 vagas faltantes no quadro da PGFN.
A Carreira pede que a bolsa dos estagiários seja competitiva, a fim de evitar a alta rotatividade.
A Carreira exige carreira de apoio em número compatível com as necessidades das projeções e com perspectiva de permanência dos aprovados.
O SINPROFAZ acompanha de perto a realidade dos Colegas da ponta e não se acomoda diante da inércia e da inépcia de um governo que sucateia deliberadamente a PGFN.
O SINPROFAZ não aceita a “receitificação” da PGFN, a qual insiste em manter de forma anacrônica e ilegal um analista tributário normatizando a Dívida Ativa da União, isto é, dizendo o Direito para Procuradores da Fazenda Nacional.
A Carreira de PFN está unida!
Exigimos respeito!