Além do Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal (Anajur, Apaferj, Sinprofaz, Anpaf, Anpprev, Apbc), Unafe e Anadef, o ato reuniu Delegados e Peritos da Polícia Federal, Oficiais da Inteligência, Auditores da Receita Federal e do Trabalho, Servidores do Ministério das Relações Exteriores, Ciclo de Gestão, Núcleo Financeiro e Agências Reguladoras em frente ao prédio do Ministério do Planejamento.
Cerca de três mil pessoas integraram a mobilização que parou a Esplanada dos Ministérios e contou no seu final com a participação também das Forças de Segurança Pública do Distrito Federal, gerando cerca de 4 km de congestionamento. A imprensa deu ampla cobertura para a mobilização.
Os dirigentes das entidades mobilizadas endureceram os discursos contra a ausência de diálogo e propostas reais do Governo em relação à negociação salarial das carreiras que, embora corram em mesas separadas, vem recebendo o mesmo tratamento de descaso do Governo Federal.
Os dirigentes das entidades da Advocacia e Defensoria Públicas Federais alertaram em suas falas sobre a paralisação de algumas atividades por meio de operação-padrão dos Advogados e Defensores Públicos Federais e enfatizaram a insatisfação dos membros com o atual quadro vivenciado nas Instituições.
Os representantes dos Advogados e Defensores Públicos Federais reforçaram que, após dois anos de negociações salariais infrutíferas com o Governo Federal, as bases estão sendo empurradas para a greve e que não temerão usar de paralisações gerais de suas atividades para obter do Governo o reconhecimento salarial da importância de suas atribuições.
Outro ponto abordado no discurso pelos representantes das carreiras jurídicas federais foi a postura dúbia do Governo em relação ao que determina a Constituição Federal pois, para estabelecer a nova Previdência Complementar para o Serviço Público, o discurso do Governo foi o cumprimento da Constituição, porém o mesmo Governo ignora a determinação constitucional de revisão geral anual dos subsídios.
Os demais representantes classistas e sindicais enfatizaram em suas manifestações que a postura de ignorar as reivindicações das categorias, que negociam em mesas separadas, está sendo mantida pelo Governo e enfatizaram que o momento é de radicalização para que a Presidente da República reconheça o trabalho desempenhado pelas carreiras que têm papel estratégico para o funcionamento do Estado.
Novas mobilizações conjuntas já estão sendo programadas pelas entidades e serão divulgadas de acordo com as reuniões entre os Dirigentes associativos e sindicais das carreiras que buscam em conjunto melhores condições de trabalho.