Na reunião, os dirigentes falaram sobre a necessidade de aprofundar as discussões que envolvem a Advocacia Pública como estruturação da Advocacia-Geral da União, das carreiras e remunerações. Também discutiram sobre problemas decorrentes da falta de estrutura que ocasionam a evasão dos membros para outras carreiras jurídicas.
O Diagnóstico da Advocacia Pública formulado pela Secretaria de Reforma do Judiciário em 2011 também foi alvo de discussão. Os dirigentes falaram sobre os números apresentados e a necessidade de comparação com as demais carreiras das Funções Essenciais à Justiça.
O secretário Flávio Crocce indignou-se com os problemas apresentados. Ele ficou surpreso com os dados sobre o atraso de estrutura e de prerrogativas da Advocacia Pública Federal em relação às demais Funções Essenciais à Justiça, propondo a criação de grupo para avaliar os dados coletados no I Diagnóstico da Advocacia Pública.
Esse GT seria composto por membros indicados pelas associações e sindicatos das carreiras e também seriam convidados representantes da AGU, Ministério do Planejamento, Casa Civil e Legislativo.
A idéia é avaliar os resultados apontados no Diagnóstico e a partir daí realizar seminários nos Estados sobre o tema. O secretário disse que levaria o assunto ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.