A preocupação comum da Advocacia Pública com o fortalecimento das carreiras reuniu dirigentes de diversas entidades representativas do 12º Encontro do SINPROFAZ. Todos reforçaram que o momento é de união em defesa de prerrogativas e da igualdade de tratamento com outras funções consideradas essenciais à prestação da Justiça.

Para o presidente da ANPAF, Rogério Filomeno, só com a união das carreiras jurídicas que compartilham questões comuns será possível exigir providências do Executivo e do Legislativo para a solução de deficiências que atravancam a plena atuação em defesa dos bens do Estado.

Antonio Guilherme Rodrigues, representante dos advogados públicos municipais (ANPM), destacou a importância da interação e diálogo entre todas as entidades, que devem colocar o interesse da sociedade como o fim maior da luta das carreiras.

Jaime Vilella, vice-presidente da entidade dos advogados públicos estaduais (ANAPE) disse que a interação das carreiras permite a comparação das realidades da Advocacia Pública em suas três instâncias e o apoio mútuo na luta por prerrogativas, sem as quais não é possível defender o Estado.

Para Roberto Rodrigues, vice-presidente do SINPROFAZ, o principal alvo de atenção da Advocacia Pública deve ser o novo projeto da Lei Orgânica da AGU, que atenta justamente contra as prerrogativas que as carreiras vêm lutando por mais de duas décadas para conquistar. Rodrigues disse que o momento é de mobilização das bases para demonstrar a força de rejeição ao projeto, sob pena de sucateamento da Advocacia Pública.

Simone Fagá, diretora geral da UNAFE, também destacou os retrocessos do atual projeto de Lei Orgânica da AGU, em especial, a possibilidade de obrigar Advogados da União a se subordinarem a líderes de fora da carreira.