Presidente do SINPROFAZ fez apresentação do estudo que baliza o Sonegômetro ao presidente da Câmara de Políticas de Gestão da Presidência da República.
No dia 20 de junho, o presidente do SINPROFAZ, Allan Titonelli, participou de reunião com o presidente da Câmara de Políticas de Gestão da Presidência da República, Jorge Gerdau.
A audiência foi marcada a pedido do presidente da Câmara. Gerdau queria se inteirar acerca do estudo lançado pelo Sindicato que subsidiou a criação do Sonegômetro. Além de tratar da ferramenta que mensura a prática da sonegação no Brasil, Titonelli abordou diversos assuntos de interesse da carreira.
O presidente da câmara governamental elogiou a iniciativa e disse que a sonegação acaba provocando a concorrência desleal, prejudicando assim a competitividade entre aqueles que pagam em dia os tributos e os sonegadores.
Aos esclarecer os motes da campanha do Sindicato, o presidente Allan Titonelli recomendou a estruturação dos órgãos de combate à sonegação como medida essencial para reverter essa realidade de concorrência desleal entre o bom e o mau contribuinte.
Ainda nessa linha de raciocínio, o presidente do SINPROFAZ ressaltou os problemas existentes na PGFN (falta de carreira de apoio, falta de provimento de todos os cargos efetivos, sistemas informatizados inoperantes, entre outros) e sua condição estratégica no combate à sonegação. Titonelli enfatizou que, a despeito dos problemas estruturais, a PGFN registra números positivos. Exemplares de publicações do Sindicato como “Os Números da PGFN” e os estudos sobre o encargo legal e os honorários, além de panfletos da campanha do Sonegômetro, subsidiaram as conversas.
Durante a audiência, o presidente do Sindicato teve a oportunidade de oferecer sugestões em relação ao sistema tributário e político, fazendo crítica contundente aos parcelamentos cíclicos, os quais alimentam o círculo vicioso da sonegação por gerarem a sensação que, de tempos em tempos, existe a possibilidade de regularizar a situação fiscal pagando apenas parcelas módicas até a consolidação.
Titonelli pontuou também sobre a necessidade de se vedar que empresas sonegadoras (que não tenham certidão negativa ou positiva com efeitos de negativa) possam efetuar doações para as campanhas eleitorais. “Se a empresa é sonegadora, ela não pode preterir o pagamento de tributo à doação para campanhas eleitorais”.
O presidente da Câmara de Políticas de Gestão da Presidência da República foi muito receptivo às campanhas e sugestões do SINPROFAZ e disse que vai agendar outros encontros com a diretoria do Sindicato para aprofundamento das discussões.