A mobilização da Advocacia Pública Federal nos estados é uma estratégia essencial para chamar a atenção do Executivo e do Legislativo em Brasília aos pleitos urgentes das carreiras.
Em Pernambuco, a OAB do estado fez homenagem à Advocacia Pública, com participação de várias lideranças associativas. A seccional seguiu o apoio dado pelo Conselho Federal da OAB aos pleitos da Advocacia Pública Federal contra o descaso governamental e o sucateamento das carreiras.
Na ocasião, o advogado da União Marco Aurélio Peixoto fez palestra sobre o projeto do novo Código de Processo Civil. Também estava presente o deputado federal Severino Ninho (PSB-PE), que é membro da comissão do CPC na Câmara dos Deputados.
Em Mato Grosso, advogados públicos se reuniram em frente ao prédio do INSS na capital Cuiabá. Atualmente, o edifício também é ocupado pela Procuradoria Federal em Mato Grosso e está em péssimo estado de conservação. Os advogados fizeram um dossiê de 38 páginas sobre a situação lamentável do ambiente de trabalho.
Mais uma vez, os pleitos dos advogados públicos foram abraçados pela OAB local, que encaminhou ao Conselho Federal todas as reclamações. “Em nossa visita à sede da Procuradoria Federal pudemos ouvir as reclamações dos advogados e também constatamos que realmente a situação é crítica quanto ao local onde desempenham suas funções”, informou o presidente da OAB-MT, Cláudio Stábile Ribeiro.
Os advogados públicos federais de Goiânia protestaram na manhã do dia 30 de maio, com diversas carreiras, em frente à Receita Federal. Além de procuradores da Fazenda Nacional e procuradores federais, o evento também reuniu defensores públicos da União, delegados e peritos da Polícia Federal, auditores da Receita Federal e auditores do Ministério, Trabalho e Emprego.
Todos manifestaram a insatisfação com a política de desvalorização salarial dos servidores públicos, que estão pagando o preço pela política econômica que o governo implementou, com a alta da inflação e desvalorização dos salários congelados. Ressaltaram, ainda, o sucateamento dos órgãos, considerando a falta de reposição de mão de obra, a falta de investimento em tecnologia da informação e ausência de melhoria de condições de trabalho. Com informações do Forvm Nacional da Advocacia Pública Federal.