Campanha salarial: advogados públicos protestam em Brasília – SINPROFAZ

NOTÍCIAS


Confira as notícias

07 maio, 2014

Campanha salarial: advogados públicos protestam em Brasília


Em ato público no MPOG, presidente do SINPROFAZ cobra posição da ministra Miriam Belchior às reivindicações da Advocacia Pública Federal.

Na manhã desta quarta-feira, 7/5, cerca de 200 membros da Advocacia-Geral da União concentraram-se em frente ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para protestar contra o descaso do governo em relação aos pleitos das Carreiras como: a possibilidade de antecipação do reajuste de 5,1% e a implantação do reajuste do auxílio-alimentação e da assistência pré-escolar.

O cumprimento das disposições do inciso X do artigo 37 da Constituição Federal, a criação da carreira de apoio na AGU e o engajamento do governo para a destinação dos honorários de sucumbência às Carreiras também são itens da pauta da campanha salarial de 2014 da Advocacia Pública Federal.

Em audiência pública sobre campanha salarial dos servidores públicos federais, realizada no dia 15 deste mês na Câmara dos Deputados, o Secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, ponderou que o governo não pretende abrir mesas para negociação neste ano.

O evento de hoje reuniu dirigentes de todas as entidades que representam a advocacia pública federal: Anajur, Anauni, Anpaf, Anpprev, Apbc, Sinprofaz e Unafe, que há mais de um mês encaminharam um ofício para a ministra do Planejamento Miriam Belchior e até agora não tiveram qualquer resposta.

No ofício, as entidades solicitaram à ministra do Planejamento a abertura de mesa de negociação com a Advocacia Pública Federal.

No pronunciamento desta manhã, em carro de som instalado em frente ao MPOG, o presidente do SINPROFAZ, Heráclio Camargo, disse que o Ministério parece desconhecer a importância do trabalho realizado pela Carreira. Ele levantou a questão do sucateamento da AGU. “Somos responsáveis por garantir a legalidade das políticas públicas e atuar no combate à corrupção. Exigimos respeito do governo e prioridade de nossos pleitos, como a recomposição salarial, a criação da carreira de apoio, dentre outros”, destacou.



VOLTAR