Presidente da Câmara adia votação do novo CPC para quarta (18), às 12h – SINPROFAZ

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18 dez, 2013

Presidente da Câmara adia votação do novo CPC para quarta (18), às 12h


As galerias do plenário da Câmara estavam cheias de membros das carreiras da Advocacia Pública que acompanhavam a sessão extraordinária convocada para votar os destaques ao texto do novo Código de Processo Civil (CPC), entre os quais aqueles do PMDB e do PP com a intenção de não permitir o pagamento de honorários aos advogados públicos.

O quórum da sessão era baixo, mas vários deputados falaram a favor e outros contrários aos honorários. O presidente da Câmara insistia para que as lideranças partidárias construíssem um acordo para apreciação dos dois destaques referentes aos honorários e sugeriu que fossem para o final da fila de votação.

Este acordo, contudo, não deve prosperar. O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), foi categórico ao confirmar a orientação aos deputados da base para que rejeitem os honorários.

Os advogados públicos presentes mantiveram durante toda a sessão o firme posicionamento para que o assunto fosse decidido no voto, nominalmente, sem novos adiamentos. Até porque, nesta resta final da sessão legislativa e após a conclusão da votação do orçamento, dificilmente haverá quórum para deliberação de outras matérias nesta quarta-feira (18).

O presidente do SINPROFAZ, Heráclio Camargo, que vem acompanhado toda a negociação em torno dos honorários denuncia: “o líder do governo desinforma, confunde o plenário e ameaça judicializar a questão”.

E o próprio líder Chinaglia declarou que nada mudaria de terça para quarta-feira. Ele comentou que o governo quer tratar do assunto somente num projeto específico, fora do CPC.

O SINPROFAZ agradece o empenho de todos os Colegas que em Brasília e nos estados conversaram e esclareceram sobre o tema a vários deputados na tentativa de angariar apoios à causa dos honorários.

Nesta quarta-feira, mais uma vez, o Sindicato se fará presente na Câmara e continuará abordando os deputados, mantendo a pressão da Carreira sobre os representantes legislativos.

A depender do resultado dessa derradeira tentativa de votar o tema na sessão legislativa que se finda, novas estratégias de atuação serão debatidas no seio da Carreira em breve.



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