Os representantes da Advocacia Pública Federal prestaram solidariedade sobre a morte da Juíza Patrícia Acioli, covardemente assassinada com 21 tiros na porta de casa, no dia 11 de agosto, em Niterói (RJ). Também elogiaram a atuação da AMB em prol da adoção de uma política nacional de segurança e disseram apoiar a iniciativa.
Foi ressaltado que a Advocacia Pública Federal também enfrenta problemas semelhantes quando atua em ações de improbidade, no combate a corrupção, à sonegação e lavagem de dinheiro, motivo pelo qual é necessário reforçar o papel das Funções Essenciais à Justiça. “É necessário reforçar a segurança dos Magistrados e de todas as carreiras que compõem as Funções Essenciais à Justiça, para haver o exercício da prestação jurisdicional com imparcialidade e independência”, defendeu o presidente do Forum, Allan Titonelli.
“A nossa vinda é para sermos solidários às causas da AMB. Contem conosco”, disse o diretor de Comunicação do Forum e presidente da ANPAF, Rogério Filomeno.
Na oportunidade, o presidente da AMB destacou a importância das carreiras da AGU e da necessidade de segurança também aos seus membros. “São carreiras extremamente fundamentais. Carreiras de juristas e que precisam de proteção do Estado. Considero que sou um parceiro da AGU em todas as suas caminhadas”, disse.
Além da questão da falta de segurança, o presidente Calandra destacou que os membros da AGU têm o direito de receber os honorários advocatícios. “A minha visão é a de que a Advocacia Pública pode mudar o Brasil. É preciso analisar a questão dos honorários para vocês. Isso não é gorjeta, não é esmola, é um direito do advogado”, finalizou.