NOTA SOBRE O “PACOTE DE BONDADES” – SINPROFAZ

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16 out, 2015

NOTA SOBRE O “PACOTE DE BONDADES”


A ANAJUR, ANPAF, ANPPREV, APBC, SINPROFAZ e UNAFE, entidades que juntas congregam a maioria absoluta dos Membros da Advocacia-Geral da União, bem como de todas as atuais carreiras da Instituição, vêm a público externar sua opinião referente à matéria intitulada “Governo anuncia pacote de bondades para carreiras jurídicas”, publicada nesta quinta (15/10) no Portal Jornalístico JOTA.

Inicialmente, é de se ressaltar que nenhum dos pleitos que supostamente serão ofertados pelo Governo à carreira são “bondades”, mas fruto de longa luta por parte dos Advogados Públicos Federais em contínuas reuniões com os representantes do Executivo Federal. No entanto, após as rodadas de negociações, até então o Governo não formalizou nenhuma destas propostas à classe para que os associados das entidades signatárias desta nota pudessem se manifestar.

Quanto aos itens propostos em si, deve ser lembrado que o Governo reconheceu o direito dos Advogados Públicos Federais à percepção de honorários advocatícios desde 2012, quando Parecer do Advogado-Geral da União afirmou ser possível a sua percepção pelos Membros, fato este que afastou a realização de greve no ano.

O Governo, no entanto, só agora dá inicio ao cumprimento do acordo com as Entidades Associativas, apesar de reafirmado o direito pelo Novo Código de Processo Civil, entendendo as signatárias que deve ser protegido o direito dos aposentados e verificadas as rubricas orçamentárias onde são contabilizados tais valores, que na verdade são verbas de natureza particular, pagas pela parte vencida, e não pela União.

Da mesma forma, conforme o Portal JOTA afirma, o exercício da advocacia liberal por parte de Advogados Públicos, desde que vedada o seu exercício contra a própria fonte pagadora, é uma realidade para a maior parte dos Procuradores dos Estados e Municípios, carreiras coirmãs dos Advogados Públicos Federais.

Finalmente, devemos apoiar a iniciativa de unificação das carreiras que compõem a Advocacia-Geral da União, uma vez que tal medida vai ao encontro do anseio da maior parte da base, mantida a especialização que tornou a AGU o órgão de Estado com maior superávit ano a ano, enxugando, no entanto, atribuições em duplicidade, o que contribui em muito para o aprimoramento e ajuste fiscal proposto pelo Governo.

O anúncio e a formalização das propostas, no entanto, deverão ser submetidas as carreiras para ratificá-las, nem que cessará a luta no Congresso Nacional para que sejam aprovadas as Propostas de Emenda à Constituição, principalmente as PECs 82 e 443 que, sem buscar imoralidades, reestruturam a AGU, tornando-a capaz de exercer plenamente o seu papel de Função Essencial à Justiça ampliando ainda mais os resultados alcançados no último quinquênio que atingiram as cifras de mais de 3 trilhões, com medidas em favor do Estado e da sociedade brasileira.



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